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O MPF/RN denunciou hoje 15 servidores
públicos e empresários – inclusive o filho da governadora -, por formação de
quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, tráfico de influência e crimes
contra a lei de
licitações
.
A fraude incluía contratação e prorrogação de contratos para a prestação
de serviços de terceirização de mão-de-obra a órgãos públicos estaduais, entre 2005
e 2008, com dispensa de licitações fora das hipóteses legais, licitante
vencedora em desconformidade com o edital e inexecução parcial dos serviços e
apropriação indevida dos valores. O esquema contava com o recebimento de propinas
e troca de favores para colocação de correligionários e eleitores como
funcionários das empresas do grupo criminoso organizado.
O filho da
governadora Wilma de Faria, Lauro Maia, atuava nos órgãos estaduais em favor
dos interesses das empresas. A procuradora do Estado Rosa Maria D’Apresentação
Caldas Simonetti era peça chave para dar aparência de legalidade aos contratos.
Ela chegou a utilizar a conta corrente de um filho para ocultar os valores
provenientes do crime contra a administração pública, caracterizando lavagem de
dinheiro.
Imaginem se uma coisa dessas acontece no Pará!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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