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Impressiona a capacidade do PR do Pará em se
manter no poder a qualquer custo. A proeza chegou ao ponto de garantir feudos simultâneos
junto aos governos federal, estadual e municipal. Na Ahimor – Administração das
Hidrovias da Amazônia Oriental – que domina desde que era PL, o presidente do
partido, Anivaldo Vale, vice-prefeito de Belém e candidato a titular, reluta em
entregar a superintendência do órgão, que vive um cabo-de-guerra. O diretor geral do Dnit nomeou um técnico
concursado, engenheiro Marcos Dias, mas o atual superintendente, Albertino de Oliveira
e Silva
, não larga o osso. E
como o órgão é subordinado à Cia. Docas do Maranhão, ainda terá que obter o
aval do senador José Sarney.
Enquanto
isso, a Ahimor, nos últimos 12 anos – sintomaticamente desde que passou a ser
comandada por indicação política – tem produção zero, pôs a perder um parque de
dragagem avaliado em R$20 milhões e não passa de cabide de emprego.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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