O PMDB resolveu obstruir a votação, hoje, na Alepa. Quando estava em pauta o projeto de autoria da deputada Eliane Lima(PSDB), que denomina Escola Laurival Campos Cunha a Escola Técnica de Trabalho e Produção de Barcarena, o líder Iran Lima pediu verificação do quorum e sua bancada saiu do plenário, além de Lélio Costa(PCdoB). A presidência, exercida na ocasião pelo 1º vice-presidente Fernando Coimbra, convocou os que estavam em seus gabinetes ou espalhados pela sala VIP e sala de imprensa para tomarem seus assentos. Começou a contagem. Faltava um. Acontece que José Scaff chegou na hora e, desavisado da estratégia de seu partido, entrou em plenário e deu quorum. Quando se deu conta, quis se ausentar, mas aí os demais cobraram que registrasse sua presença. Começou um debate sobre o direito de sair e o dever de computar. Nesse instante, chegou Luth Rebelo, de muletas. Iran Lima observou que ele estava de licença, mas é fato que se foi é porque podia. Enfim, já havia 22 dos 41 deputados em plenário e os projetos foram votados. Iran ainda tentou obstruir, insistindo em usar a tribuna, mas não estava inscrito e os seus correligionários que se inscreveram estavam ausentes. Por fim, Dirceu ten Caten(PT) também entrou e aumentou o quorum. Não é demais lembrar que agora PT e PMDB estão tipo de mal à morte. Bem me quer, mal me quer. Lição a ser aprendida: a oposição tem armas e meios para obstruir as sessões e votações, mas é preciso conhecer de ponta a ponta o regimento interno da Casa. Ao que tudo indica, sessões mais, digamos, animadas, virão.
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