Santarém ficou em polvorosa, hoje, com a operação “Perfuga”, da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Pará, que prendeu o vereador Reginaldo Campos(PSC), advogados e servidores públicos.
Foram seis mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 25 mandados de busca e apreensão, cumpridos na Câmara Municipal e na Secretaria de Estado de Saúde Pública em Santarém, além de uma sala do Hospital Regional onde funciona o Setor de Regulação da Sespa.
Conforme o MP e a polícia civil, o esquema envolvia agendamento irregular de consultas e exames, além de duplicidade de pagamento dos funcionários da Saúde, que recebiam também pela Câmara.
A ação policial foi coordenada pelo Superintendente Regional do Baixo e Médio Amazonas, delegado Gilberto Aguiar. Perfuga significa em latim “o desertor”, e remete ao abandono de convicções e compromissos.
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