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A Polícia Federal cumpriu 25 mandados
de prisão preventiva e 8 mandados de condução coercitiva em Marabá, hoje de
manhã, na Operação Online, para
combater fraudes bancárias na internet.
A quadrilha, liderada por um gaúcho, e
seu braço-direito, um paraense, era especializada em fraudar contas de empresas
privadas e pagar boletos com valores em torno de R$15 mil, além de “lavar
dinheiro” com empresas de venda de cimento em Marabá. Foram identificados
programadores, usuários dos vírus e programas maliciosos, “plaqueiros” ou
“cartãozeiros” (responsáveis por arregimentar contas bancárias para onde o
dinheiro obtido com a fraude é enviado), bem como envolvimento criminoso de um
policial militar com os ilícitos.
A investigação foi
realizada pelo Grupo de Combate a Fraudes Eletrônicas Bancárias da
Superintendência Regional da PF no Pará, criado há pouco mais de um ano. No
total, participaram das operações 238 policiais federais do Pará, Rio Grande do
Sul, Distrito Federal e Delegacias de Marabá/PA, Redenção/PA e Imperatriz/MA,
com apoio das Superintendências do Goiás e do Paraná.
O valor total estimado das fraudes
cometidas no período de investigação é de mais de R$ 5 milhões no Rio Grande do
Sul e R$ 3 milhões no Pará, podendo atingir valores maiores a partir da análise
do material apreendido.
Os investigados
responderão por furto qualificado, estelionato, formação de quadrilha e
interceptação telemática criminosa.
As investigações
fazem parte do Projeto Tentáculos da
PF, uma parceria entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério Público
Federal, com a utilização de software desenvolvido para investigar fraudes
realizadas contra o banco. Outra parceria com a Febraban já foi firmada e, em
breve, a PF receberá informações sobre crimes praticados contra as demais
instituições do sistema bancário nacional.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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