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O promotor de Justiça Arnaldo Azevedo apontou
envolvimento do deputado José Megale, atual líder do PSDB, no pagamento a
empresas da família de Daura Irene Xavier Hage, relativos a processos
licitatórios comprovadamente fraudados, na gestão passada da Assembleia Legislativa
do Pará.
Na condição de vice-presidente, Megale assinou
sozinho diversos cheques do Banpará autorizando pagar obras, serviços e bens
nunca realizados ou entregues. Além disso, Marco Antonio Costa Martins –
falecido no ano passado – proprietário da empresa MAC Martins, que mantinha
negócios com a Alepa, trabalhava no gabinete do deputado e foi um dos doadores
de dinheiro para a sua campanha eleitoral, de acordo com informações prestadas ao TRE-PA.
Os serviços teriam sido solicitados pelo próprio Megale, conforme documentos
juntados aos autos.
Segundo o promotor de justiça Arnaldo
Azevedo, “o procedimento para retenção do
imposto sobre serviços que a empresa MAC Martins supostamente prestava à Alepa
era irregular, na medida em que, ao invés de ser retido pelo órgão tomador do
serviço, o desconto referente ao ISS era repassado para o proprietário da
empresa que era assessor do referido deputado, através de cheque, conforme
apurado
. Consta ainda o fato de que o
deputado José Megale possui reduto eleitoral nos municípios de Monte Alegre e
Alenquer, sendo que Daura Hage e seus parentes são exatamente radicados naquela
região do estado do Pará
“.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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