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Acabo de passar pelo posto da Sespa na rua Presidente Pernambuco, nº 489, entre as avenidas Conselheiro Furtado e Gentil Bittencourt, onde foi criada uma sala de vacinação extra para garantir a imunização de mulheres e homens de 15 a 26 anos de idade, contra o HPV. O horário de funcionamento, ontem e hoje, era das 9h às 12h. Contudo, às 11h47 a imensa fila ainda ocupava todo o corredor do prédio, prosseguia na rua, dobrava o quarteirão e se estendia até em frente ao edifício Leite Lobato, já na Gentil Bittencourt. É evidente que há uma imensa demanda reprimida, que precisa de vacina mas não pode ir aos postos da Sesma e da Sespa de segunda a sexta, cujo atendimento só vai até às 16h. Se não podem estender até mais tarde esse horário, as Secretarias de Saúde precisam abrir aos finais de semana ou montar postos itinerantes nas praças públicas. É por falta dessas providências que as campanhas quase nunca atingem as metas e, pior, a população fica sem atendimento e sempre em risco.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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