Quem, como eu, cabocla do oeste do Pará, conhece o fantástico sítio arqueológico do município de
Monte Alegre, datado de mais de 11.200 anos, tem a exata
compreensão da importância do projeto “Arte
rupestre em Monte Alegre – Difusão e memória do patrimônio arqueológico”, do
Museu Paraense Emílio Goeldi e Sociedade Brasileira de Arqueologia. Um
patrimônio formidável que não tem sido protegido e fica entregue à própria
sorte, tendo sofrido muitas agressões da parte de vândalos.
Monte Alegre, datado de mais de 11.200 anos, tem a exata
compreensão da importância do projeto “Arte
rupestre em Monte Alegre – Difusão e memória do patrimônio arqueológico”, do
Museu Paraense Emílio Goeldi e Sociedade Brasileira de Arqueologia. Um
patrimônio formidável que não tem sido protegido e fica entregue à própria
sorte, tendo sofrido muitas agressões da parte de vândalos.
A exposição “Visões: arte rupestre em Monte Alegre”,
inaugurada na quinta-feira passada, tem painéis informativos, aquarelas de
Mario Baratta e o vídeo-documentário “Imagens de Gurupatuba”, dirigido por
Fernando Segtowick e fica aberta à visitação até 15 de março de 2013, no Salão
Nobre da Escola Imaculada Conceição, na Rua Rui Barbosa, nº 210, Cidade Alta,
em Monte Alegre. Faça um passeio virtual.
inaugurada na quinta-feira passada, tem painéis informativos, aquarelas de
Mario Baratta e o vídeo-documentário “Imagens de Gurupatuba”, dirigido por
Fernando Segtowick e fica aberta à visitação até 15 de março de 2013, no Salão
Nobre da Escola Imaculada Conceição, na Rua Rui Barbosa, nº 210, Cidade Alta,
em Monte Alegre. Faça um passeio virtual.
Os livros “Arte rupestre de Monte Alegre”, da Dra. Edithe Pereira (MPEG), e “Itaí: a carinha pintada”, escrito pelo poeta Juraci Siqueira e ilustrado pelo arquiteto e
aquarelista Mario Baratta, podem ser admirados em booktrailers – vídeos curtos que apresentam as propostas e imagens das obras. Os
livros também estão disponíveis em formato flipbook, assim como o folder da
exposição Visões e as séries de aquarelas de Mário Baratta. É só clicar nos títulos para ler.
aquarelista Mario Baratta, podem ser admirados em booktrailers – vídeos curtos que apresentam as propostas e imagens das obras. Os
livros também estão disponíveis em formato flipbook, assim como o folder da
exposição Visões e as séries de aquarelas de Mário Baratta. É só clicar nos títulos para ler.
Todo o material produzido pelo projeto está disponível no hotsite “Arqueologia
de Monte Alegre”. Professores interessados em
tratar da temática em sala de aula podem acessar o material educativo criado pela especialista Mariana Sampaio, assim como a edição especial
sobre o tema do jornal Destaque Amazônia, que será publicado em fevereiro de
2013.
de Monte Alegre”. Professores interessados em
tratar da temática em sala de aula podem acessar o material educativo criado pela especialista Mariana Sampaio, assim como a edição especial
sobre o tema do jornal Destaque Amazônia, que será publicado em fevereiro de
2013.
Coordenado pela Dra. Edithe Pereira (MPEG), o projeto “Arte rupestre em Monte Alegre – Difusão e
memória do patrimônio arqueológico” objetiva sensibilizar a sociedade para
a preservação do patrimônio arqueológico em Monte Alegre. Arte rupestre é o
termo que designa as pinturas e gravuras que os homens de sociedades anteriores
pintavam e esculpiam em rochas e pedras. As várias culturas espalhadas pelo
mundo estão refletidas na diversidade de desenhos e suas formas de fazê-lo. Em todo o
Pará, há mais de 100 sítios registrados com pinturas rupestres.
memória do patrimônio arqueológico” objetiva sensibilizar a sociedade para
a preservação do patrimônio arqueológico em Monte Alegre. Arte rupestre é o
termo que designa as pinturas e gravuras que os homens de sociedades anteriores
pintavam e esculpiam em rochas e pedras. As várias culturas espalhadas pelo
mundo estão refletidas na diversidade de desenhos e suas formas de fazê-lo. Em todo o
Pará, há mais de 100 sítios registrados com pinturas rupestres.
Em Monte Alegre, as pinturas se destacam pela supremacia da temática
antropomórfica e pela presença de representações gráficas visíveis unicamente
com a ajuda de luz artificial. Outra característica interessante é o
aproveitamento de orifícios, arestas ou protuberâncias das rochas no uso dos
desenhos para contribuir na composição das figuras, dando volume ou compondo as
imagens, como o desenho de faces humanas sobre projeções angulares de rochas,
por exemplo.
antropomórfica e pela presença de representações gráficas visíveis unicamente
com a ajuda de luz artificial. Outra característica interessante é o
aproveitamento de orifícios, arestas ou protuberâncias das rochas no uso dos
desenhos para contribuir na composição das figuras, dando volume ou compondo as
imagens, como o desenho de faces humanas sobre projeções angulares de rochas,
por exemplo.
Os autores da arte rupestre em Monte Alegre foram homens
modernos (homo sapiens sapiens), mas há dificuldades dos estudiosos em identificar a
que sociedade pertenciam. Os desenhos estão protegidos por lei por estarem
dentro de uma unidade de conservação de proteção integral, o Parque Estadual
Monte Alegre. As pinturas localizadas tanto no interior das
grutas quanto ao ar livre apresentam um bom estado de conservação. Mas agentes biológicos, os constantes incêndios e principalmente o turismo
desordenado estão contribuindo para a degradação das imagens.
modernos (homo sapiens sapiens), mas há dificuldades dos estudiosos em identificar a
que sociedade pertenciam. Os desenhos estão protegidos por lei por estarem
dentro de uma unidade de conservação de proteção integral, o Parque Estadual
Monte Alegre. As pinturas localizadas tanto no interior das
grutas quanto ao ar livre apresentam um bom estado de conservação. Mas agentes biológicos, os constantes incêndios e principalmente o turismo
desordenado estão contribuindo para a degradação das imagens.
A pesquisadora Edithe Pereira explica no vídeo aí em cima singularidades da arte rupestre em Monte Alegre. Assistam também a Figuras Antropomorfas” e “Círculos”.
*Com informações da
Agência Goeldi.
Agência Goeldi.
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