A Alepa deverá ter significativa renovação. Só para começo de conversa, pelo menos 17% não voltam, porque vão disputar vaga na Câmara dos Deputados – Edmilson Rodrigues(PSOL), Simone Morgado(PMDB), Nélio Aguiar(DEM) e outro que ainda não quer se identificar -; suplência no Senado – Valdir Ganzer(PT) -; ou não se candidatarão, caso dos deputados José Megale(líder do Governo) e Parsifal Pontes(líder do PMDB), coordenadores das campanhas do governador Simão Jatene(PSDB) e Helder Barbalho(PMDB), respectivamente. Um dos dois, muito provavelmente, será indicado para conselheiro de tribunal de Contas, conforme o resultado do pleito eleitoral.
Li outro dia, na análise de um cientista político, de que em seus “levantamentos informais” o fator corrupção não pesa mais do que 10% entre os eleitores. Na minha humilde opinião de mera observadora, não especialista, duvido de tal assertiva. Vejo, não só como jornalista mas como cidadã ativista nas causas sociais, que a população se manifesta cada vez mais indignada contra a corrupção que campeia por todos os lados e que esse fenômeno tem gerado eleitores agrupados em redes sociais e entidades organizadas cuja articulação é um dos principais desafios desta campanha para quem almeja integrar as Assembleias Legislativas, o Congresso ou o Executivo, estadual ou federal. Ignorar os anseios dos movimentos sociais e não assumir o compromisso de defender suas causas é o atalho mais curto para a derrota. Simples assim.
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