“Nós, do Sindicato
dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) repudiamos veementemente todas as formas de
violência e assédio moral praticados contra as jornalistas profissionais,
Michelle Muniz e Aline Saavedra, que assumiram a Assessoria do Clube do Remo,
em agosto desse ano, a convite do presidente Sérgio Cabeça.
dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) repudiamos veementemente todas as formas de
violência e assédio moral praticados contra as jornalistas profissionais,
Michelle Muniz e Aline Saavedra, que assumiram a Assessoria do Clube do Remo,
em agosto desse ano, a convite do presidente Sérgio Cabeça.
Os fatos denunciados
– e publicados em redes sociais e diversos blogs – ganharam ampla repercussão,
são graves e merecem uma resposta não apenas às jornalistas e a este Sindicato,
mas a toda a sociedade.
– e publicados em redes sociais e diversos blogs – ganharam ampla repercussão,
são graves e merecem uma resposta não apenas às jornalistas e a este Sindicato,
mas a toda a sociedade.
Exigimos explicações
e um posicionamento claro da direção do clube, no sentido de se retratar com as
colegas e coibir práticas profissionais inadmissíveis em pleno século XXI, como
a de assédio moral.
e um posicionamento claro da direção do clube, no sentido de se retratar com as
colegas e coibir práticas profissionais inadmissíveis em pleno século XXI, como
a de assédio moral.
Vítimas de várias
agressões (conforme divulgação na imprensa), as jornalistas foram por diversas
vezes desrespeitadas, humilhadas e hostilizadas por alguns diretores e o
técnico atual do clube, fazendo chacotas, inclusive sobre o fato de serem
mulheres.
agressões (conforme divulgação na imprensa), as jornalistas foram por diversas
vezes desrespeitadas, humilhadas e hostilizadas por alguns diretores e o
técnico atual do clube, fazendo chacotas, inclusive sobre o fato de serem
mulheres.
Destacamos que nós,
da gestão ‘Orgulho de ser Jornalista’ repudiamos toda e qualquer atitude de
desrespeito e violação de direitos contra jornalistas, com destaque especial
para casos de assédio moral, pois entendemos que esse se configura como uma das
mais graves práticas contra profissionais, comprometendo, inclusive, a saúde
das vítimas.
da gestão ‘Orgulho de ser Jornalista’ repudiamos toda e qualquer atitude de
desrespeito e violação de direitos contra jornalistas, com destaque especial
para casos de assédio moral, pois entendemos que esse se configura como uma das
mais graves práticas contra profissionais, comprometendo, inclusive, a saúde
das vítimas.
As denúncias apresentadas
pelas jornalistas demonstram tratar-se, claramente, de mais um caso de violação
do exercício da profissão contra jornalista, agravado, nesse caso específico
pela demonstração explícita de preconceito de gênero. O machismo presente nas
falas, ataques e condutas contra as jornalistas são mais inadmissíveis ainda.
Justamente hoje – Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra Mulheres
– quando se inicia uma campanha mundial, em 160 países, de combate à violência
contra a mulher, caracterizada pela OEA, em 1994, como “qualquer ato ou conduta
baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou
psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
pelas jornalistas demonstram tratar-se, claramente, de mais um caso de violação
do exercício da profissão contra jornalista, agravado, nesse caso específico
pela demonstração explícita de preconceito de gênero. O machismo presente nas
falas, ataques e condutas contra as jornalistas são mais inadmissíveis ainda.
Justamente hoje – Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra Mulheres
– quando se inicia uma campanha mundial, em 160 países, de combate à violência
contra a mulher, caracterizada pela OEA, em 1994, como “qualquer ato ou conduta
baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou
psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
Nós, jornalistas,
profissionais da informação e que contribuímos de forma decisiva para o
exercício da democracia nesse país, não podemos aceitar e nos calar diante de
atitudes machistas e qualquer forma de assédio.
profissionais da informação e que contribuímos de forma decisiva para o
exercício da democracia nesse país, não podemos aceitar e nos calar diante de
atitudes machistas e qualquer forma de assédio.
Por tudo isso,
reiteramos nossa exigência de explicações e posicionamento do Clube, pois
acreditamos que o combate a essas práticas, veladamente, violentas deve ser o
papel de todos aqueles que se pautam na ética e sonham com uma sociedade melhor.
reiteramos nossa exigência de explicações e posicionamento do Clube, pois
acreditamos que o combate a essas práticas, veladamente, violentas deve ser o
papel de todos aqueles que se pautam na ética e sonham com uma sociedade melhor.
Presidente do
Sinjor-PA
Sinjor-PA
Diretora da Federação
Nacional dos Jornalistas ”
Nacional dos Jornalistas
A manifestação do Sinjor-PA diz
respeito à demissão dos jornalistas Michele Muniz, Aline Saavedra e Felipe
Saraiva, cujo contrato coletivo foi rescindido pelo presidente do Clube do
Remo, Sérgio Cabeça, após noticiada discussão, em tom áspero, da assessoria de
imprensa com o técnico Sinomar Naves e o diretor de futebol, Pedro Minowa. A
multa rescisória é de R$31 mil, e o caso deve engrossar a caudalosa lista de
reclamações trabalhistas contra a diretoria do Leão no TRT da 8ª Região.
respeito à demissão dos jornalistas Michele Muniz, Aline Saavedra e Felipe
Saraiva, cujo contrato coletivo foi rescindido pelo presidente do Clube do
Remo, Sérgio Cabeça, após noticiada discussão, em tom áspero, da assessoria de
imprensa com o técnico Sinomar Naves e o diretor de futebol, Pedro Minowa. A
multa rescisória é de R$31 mil, e o caso deve engrossar a caudalosa lista de
reclamações trabalhistas contra a diretoria do Leão no TRT da 8ª Região.
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