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Os data rooms das mineradoras já estão no espaço, nem ficam mais nos escritórios. E o DNPM está sucateado, fazendo tudo em papel. A MP 791 cria a Agência Nacional de Mineração, destinada a implementar políticas mineradoras, a normatização, a gestão de informações e a fiscalização do uso dos recursos minerais do País.  Mas o prazo para a discussão da Medida Provisória já esgotou e foram raras as audiências, muito menos tiveram a amplitude necessária a um tema de interesse nacional. O Pará, que em 2018 passará a ser o maior Estado minerador do Brasil, até agora não se posicionou de maneira firme para garantir pelo menos uma vaga das cinco diretorias da Agência. A consequência dessa inércia será funesta. Mais uma vez, os mais altos interesses parauaras estão sendo relegados a segundo plano. Depois do leite derramado, não vale chorar.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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